Sinopse:
“— Não sei mais nem o que fazer. Vivo com medo dendicasa, Dedinha.
— Eu entendo, mulher. Chico por aqui não anda fácil. Ele tá mais calmo agora, por causa da gravidez.
— Mas pelo menos Chico não te bate
— Tem palavras que doem bem mais. Acredite.”
Sim, em algum lugar você já leu essa história. Sim, sobre personagens femininas que lutam e resistem em tempos de machismo. Esses tempos de muitos deveres e quase nenhum direito. Exatamente assim: mulher não pode estudar, não deve se expor, só presta se casada e servindo ao marido, à família e à casa. Lá pelos interiores do país onde é mais difícil soprar o vento da transformação social. Lá mesmo onde sonho só germina no enfrentamento dos dias. Tudo isso é verdade, a questão é que você nunca leu esta história contada pela Carolina de Moura, que recorreu aos maneirismos do jeito nordestino de narrar para encantar cada leitor.
A história deste livrose passou bem ali atrás, não faz tantos anos assim, mas bem que poderia ter sido escrita agora. Que bom que Deda, Mazé e Carminha tiveram a oportunidade da reescrita, e que o jovem Cícero dos dias de hoje é diferente do que viveu nos dias de ontem.
Tudo começa quando Deda se apaixona por um, recusa o casamento arranjado com outro e foge de Frei Miguelinhocom aquele um, o seu dito amor. No interior de um Pernambuco antigo, isso não era coisa pra moça direita fazer. Nem mesmo as mães, tão defensoras das filhas, seriam capazes de interceder enfrentando pais severos. Carminha, a irmã menor, vivia mais preocupada em conseguir estudar que em se casar. Seu amor estava em outra paragem, em outro tipo de gente. O modo de vida dos anos 1980 também se sobrepôs ao espírito liberto da mãe de Mazé, que acabou obrigando-a a um casamento infeliz. Cícero não tem lembrança do pai por causa disso.
Porque as violências podem ser ora sutis, ora explícitas, e essas três mulheres andaram no caminho da liberdade pelas curvas ora da resignação, ora da luta. Não sem deixar algum rastro de dor, elas e os filhos conseguiram se desgarrar das redes do machismo e da misoginia deste Chão de terra batida.
Sobre a autora
Carolina de Moura
Até hoje faço terapia para guardar minha criança interior. Os sonhos que tenho são maiores do que qualquer frustração. Escrever é um sonho que eu realizo todos os dias. O processo de criar um livro, de dar vida a pessoas que existem apenas na utopia, é surreal e mágico. E eu gosto de ter o dom da alquimia das palavras. Jornalista por formação, autora por paixão, marketeira para pagar os custos, né? Que você leia, se encante, se apaixone.
Axé!
Prerefe eBook? Compre aqui!
_______________________
EDITORA: Tainã Bispo
COORDENAÇÃO EDITORIAL: Juliana Cury | Algo Novo Editorial
PREPARAÇÃO: Luciana Figueiredo
REVISÃO: Marina Saraiva
PROJETO GRÁFICO Luyse Costa
DIAGRAMAÇÃO Nany Produções Gráficas
CAPA: Vanessa Lima
IMAGEM DE CAPA: Fuerte y Valient, de Tati Vaz
Especificação:
Autor: Carolina de Moura
Editora: Paraquedas
Genero: Ficção
Formato: 21 x 14
Páginas: 184
ISBN: 9786584764514
Peso: 0.3
A editora Claraboia se reserva o direito de atender, através de seu site, apenas vendas no varejo destinadas a Pessoa Física. Para vendas no atacado, entre em contato com o email contato@editoraclaraboia.com.br. Todas as imagens dos produtos são meramente ilustrativas.
Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade