Um certo nascer ali - Moacyr Godoy Moreira

Sinopse:


“Nas narrativas que enfeixam essa nova e delicada safra de histórias, sobressai um certo hibridismo de gênero, sendo muitas vezes tênue a fronteira entre o conto e a crônica, pois, habilidoso escultor, o escritor constrói uma tessitura que funde realidade e ficção, cujo resultado culmina numa epifania de linguagem. Mapeando nosso rio existencial, 'Um certo nascer ali' tem como matéria a humanidade que há nas coisas simples e nas histórias comuns, resgata a poesia dos pequenos gestos e acontecimentos, dialoga, em clave drummondiana, com ‘o tempo presente/ os homens presentes/ a vida presente’. Ao realizar singularíssima imersão naquilo que poderia nos passar despercebido no galope dos dias, mas que na ótica singular do autor adquire plenitude e hierarquia, pois referem-se ao que nos é ancestral e profundo, Moacyr projeta seu feixe luminoso para além das circunstâncias, mergulha no insondável, penetra o intangível e captura, à moda de um Saint-Exupéry, o essencial e invisível aos nossos olhos.”

— Ronaldo Cagiano

Sobre o autor

Moacyr Vergara de Godoy Moreira nasceu em São Paulo em 1972. É médico, escritor e crítico literário. Mestre em Literatura Brasileira (FFLCH/USP-SP), título obtido com a apresentação da dissertação Melancolia e linguagem em Laços de família (estudo sobre a obra de Clarice Lispector), orientado pelo Prof. Dr. Jaime Ginzburg. Publicou os livros Lâmina do tempo (2002, contos); República das bicicletas (2003, crônicas); Ruídos urbanos (2008, narrativas curtas), Soalho de tábua (2012, contos) e Um certo nascer ali (2022, breves retratos), todos pela Ateliê Editorial - os três últimos, com ilustrações e capa de Enio Squeff, além do inédito Luzes da natureza (retratos – 110 fotos tiradas pelo autor, seguidas de breves textos ficcionais). Prepara para publicação o livro infanto-juvenil Dois pais, além de seu romance de estreia. Tem contos publicados em diversas antologias no Brasil e em Portugal. Organizou o livro Ponto de fuga, de Jorge Coli (editora Perspectiva, 2004) e o áudio-livro Contos de agora, com 21 autores brasileiros contemporâneos (editora Livro Fala, 2007). Publicou resenhas e crônicas nos jornais O Estado do Paraná (Curitiba), Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), Zero Hora (Porto Alegre) e Gazeta do Tatuapé (São Paulo), além dos sítios Agência Carta Maior, Cronópios, Germina Literatura, IgLer, dentre outros. Atualmente, publica resenhas literárias no portal Porco Espinho (www.porcoespinho.com.br). Dedica-se no momento, além da literatura, à Gestão Corporativa de Saúde (ligada à área de Saúde e Segurança do Trabalho) e às Perícias Judiciais.

Sobre o ilustrador

Enio Squeff é pintor, crítico musical e jornalista. Trabalhou nos principais jornais do país. Expôs individualmente em Cuba, Alemanha, Colômbia e Brasil. Nos últimos anos, dedicou-se às obras públicas, entre elas um mural de 12 metros quadrados em homenagem a Dom Quixote, a propósito dos 400 anos da edição da obra de Cervantes, hoje na biblioteca da Universidade de São Paulo, USP-Leste EACH, na capital paulista. Em 2018, foi convidado para interagir artisticamente in loco no 5º Congresso Internacional de Ciências do Trabalho, Meio Ambiente, Direito e Saúde na Faculdade de Direito da USP, resultando na obra "Ordem e Progresso", 176x270cm, retratando a violência urbana, despertando o interesse do artista neste tema, que desenvolveu então, em uma série de outras obras. Combinando suas duas paixões, a escrita e a pintura, Enio Squeff ilustrou mais de cem livros em quatro décadas de produção, inclusive alguns de sua autoria. Merecem menção especial o livro “K”, de Bernardo Kucinski, que foi lançado na Europa, no Japão e em Israel, sempre com as suas ilustrações, e a obra do português Pedro Almeida Vieira, especialmente, “Crime e Castigo no País dos Brandos Costumes”, lançado em 2012, no Brasil. Essas ilustrações receberam diversas críticas positivas dos países Ibéricos, onde o artista é bem conhecido. Em 2015, Enio Squeff fez 700 ilustrações alla prima, isto é, sobre a prova final de o "Cancioneiro", de Petrarca, para a Ateliê Editorial. Atualmente, com uma produção intensa em pintura e ilustrações de livros, aguarda o lançamento do livro póstumo de seu colega jornalista José Antonio Severo, a ser lançado pela Já Editores, a propósito dos conflitos armados contra Portugal, que se seguiram à proclamação de Dom Pedro I. Recentemente, foi lançado seu último trabalho de peso: as ilustrações de "Os sertões", de Euclides da Cunha, pela Ateliê Editorial, com a edição, prefácio, cronologia, notas e índices de Leopoldo M.Bernucci.

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EDITORA: Tainã Bispo
COORDENAÇÃO EDITORIAL: Juliana Cury | Algo Novo Editorial
PREPARAÇÃO: Luciana Figueiredo
REVISÃO: Gabriela Müller
PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E CAPA: Vanessa Lima
IMAGEM DE CAPA E ILUSTRAÇÕES: Enio Squef

 

Especificação:
Autor: Moacyr Godoy Moreira
Editora: Paraquedas
Genero: Ficção
Formato: 21 x 14 x 0,13
Páginas: 222
ISBN: 9786584764309
Peso: 0.23